Usando um objeto tão comum como um lençol branco, distorcendo corpos e espaço cénico num entrelaçar de cenas poéticas e cruelmente reais, Tancarville desenha um fresco intemporal onde o absurdo dá lugar ao humor. Ora vestido, batido, lavado, abandonado, estendido ou dobrado, o lençol torna-se, ao mesmo tempo e consoante as manipulações, um invólucro, um traje, um adorno, um acessório, um cenário de ópera; ritmo, fôlego, ferramenta de trabalho ou instrumento de malabarismo. Um objeto tão pessoal e ao mesmo tempo tão universal, que dá testemunho da nossa memória coletiva e dos rituais mais íntimos, numa viagem surpreendente através do tempo.
Using an object as common as a white sheet, distorting bodies and stage space in an interweaving of poetic and cruelly real scenes, Tancarville plays out a timeless fresco where the absurd leads to humor. Alternately worn, beaten, washed, abandoned, stretched out, folded, the sheet becomes, at the same time and according to the manipulations, an envelope, a costume, a headdress, an accessory, an opera set; rhythm, breath, a working or a juggling instrument. An object so personal yet so universal, it bears witness to our collective memory and intimate rituals, in an astonishing journey through time.
Ficha Artística
Criação coletiva com / Collective creation with: Florent Bergal, Sylvain Cousin, Jive Faury, François Juliot Direção técnica / Stage manager: Rémi Bernard Desenho de luz e técnico / Light designer and technician: Hugo Oudin Encontros artísticos e humanos / Artistic and human meetings: Joël Fesel e Arthur Kuggelyn Figurinos / Costume designer: Emmanuelle Grobet Produção e digressão / Production and tour: Cécile Durot Administração / Administration: Marieke Lanoye
julho
17 jul. • 22h
Horário
22h00
Praceta Francisco Sá Carneiro
Público
M8
Duração
60 minutos
Companhia
Le Georges Bistaki / França
Preço
Município de Barcelos - Theatro Gil Vicente
Promotor
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